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Encerramento da Semana da Luta Antimanicomial 2024: Unindo Forças pela Diversidade e Cuidado em Liberdade

21 de maio de 2024

Com ações psicossociais conjuntas entre usuários intensivos dos CAPS e seus respectivos trabalhadores, ontem – 20/05/24, no Ponte de Terra Tênis Clube, encerramos as intervenções da semana da Luta Antimanicomial 2024.

Entre os dias 14/05 e 20/05, com a organização do CAPS I TM e CAPS Ad sob a gestão da Secretaria Municipal de Saúde, e as parcerias da Sacretaria de Esportes, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, “Social Club” e do Ponte de Terra Tênis Clube, foram realizadas diversas atividades de inserção e mobilização social, por trabalhadores da rede pública e usuários dos serviços de saúde mental, como a ocupação de espaços públicos, exposição de produções artesanais e artísticas, festival musical, caminhada pelas ruas da cidade, e a confraternização.

Esse ano o tema do movimento foi: “Do Rio ao Mar: Navegamos juntos pela Diversidade e o Cuidado em Liberdade Triunfar”.

O movimento nacional da Luta Antimanicomial celebra e revigora as conquistas históricas e a permanente construção por uma sociedade sem manicômios, pela dignidade das pessoas com sofrimento mental, e sendo assim, o direito a um tratamento com liberdade, o cuidado com integralidade e a garantia à cidadania. Aspiramos a um mundo onde possamos ser socialmente iguais, e reconhecidamente diferentes enquanto humanos, eliminando as práticas de exclusão, segregação, preconceitos e desigualdades de nossas relações sociais, que por vezes nos adoecem.

Essa luta é fruto do processo histórico de um complexo e amplo movimento no Brasil desde a década de 70, em que trabalhadores denunciavam a violência dos manicômios aos pacientes e do modelo de assistência ao sofrimento mental. Assim, no curso da história conquistou-se transformações decisivas no modelo de Atenção à Saúde Mental, onde as instituições asilares foram substituídos pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), serviços abertos de caráter comunitário, que integram um conjunto articulado de outros serviços que se consolidam em uma Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), e propiciam a integração da pessoa com sofrimento mental à comunidade.