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             Em um café da manhã, realizado na última sexta-feira (21), no Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, recepcionou a todos os presidentes das 43 associações de municípios do Estado, entre elas a Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paranaíba (AMAPAR), presidida pelo prefeito de Carmo do Paranaíba, Marcos Aurélio Costa Lagares, quando foram apresentados pelo Governo do Estado os recentes planos de investimentos para vários segmentos das administrações municipais: transporte escolar, aquisição de máquinas e equipamentos, mobilidade urbana e infraestrutura.

            Coincidência ou não, esta ação do Governo de Minas aconteceu três dias antes da anunciada paralização da grande maioria das prefeituras do Estado, nesta segunda-feira (24), numa manifestação de desagravo contra o descaso dos governos federal e estadual para com as prefeituras. Através da AMM (Associação Mineira dos Municípios) e de todas as suas associações, os prefeitos reclamam da desigualdade na distribuição da arrecadação de impostos, pois o Governo Federal fica com a maior parte do bolo e os municípios apenas com uma fatia, prejudicando acentuadamente a Educação, a Saúde, a segurança e o emprego.

            Dentro desse plano de investimentos, num total de R$310 milhões, proposto pelo governo mineiro, haverá ainda a liberação de mais R$60 milhões para o transporte de alunos da zona rural.

            A partir de 21 de agosto até 30 de setembro, os prefeitos interessados poderão inscrever suas propostas, já que os recursos serão advindos por meio de financiamento, que vão de quatro anos e meio a sete anos para sua amortização. O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) é o órgão que disponibilizará os recursos, que são, de certa forma, de um valor significativo, porém lembrando que são 853 os municípios que compõem o Estado de Minas Gerais. Sobre valores de pequeno ou de grande porte, dentro da atual e complicada situação da grande maioria das prefeituras do país, pode-se dizer que: “Tudo que vem do céu é Deus que manda” já demonstra que há sinais de “uma luz no fim do túnel”.

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